vobiscumsatanas

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Black Metal

Magmus melódicos

Como pode o som ser embelezado
A ponto de ouvirmos (feridos)
Imaginando momentos vãos
Como se fossem vividos?

Como pode do grito de dor
O homem frio, desse dia,
Entrar num quarto de amor
E fracionar melodia?

Aprendamos por natureza,
Baixar a moral das mágoas,
Pois ainda que se turvem os mares,
Suave, é o som da águas.

Se um dia eu descobrir em vão
O som da melodia mais bela
Morrerei no tempo, e pensarão,
Que eu fui descoberto por ela!

Elias Bandeira

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Aqui neste mausoléu repouso o meu corpo frio
Enquanto a noite cai acarinhando-me com ternura
Mas o sangue dos vivos já não me satisfaz
Parece que o mundo lá fora está vazio de esperança
Têm corações quentes mas sonhos vazios e apáticos
Estão vivos, mas estão mortos na sua falta de iniciativa
E vão-me arrastando com eles, para a luz despojada
Recordo tempos românticos neste sangue que bebo
Sonho com um futuro radiante por nascer
Porque afinal eu ainda sei sonhar
Mas por enquanto repouso o meu corpo frio
Neste mausoléu esquecido no tempo
E tento encontrar esperança neste sangue vazio que bebo

*Autoria Desconhecida*